Universal Music reedita oito álbuns de Jair Rodrigues
O fato de a gravadora Universal Music relançar oito álbuns de Jair Rodrigues, apenas em formato digital, sem edições físicas (CD, LP) é lamentável. Mas, o fato da gravadora Universal Music relançar oito álbuns de Jair Rodrigues, mesmo que seja só em formato digital, é melhor do que nada e devemos comemorar sim.
Jair Rodrigues (6 de fevereiro de 1939 – 8 de maio de 2014) deixou um legado gigante na música, do tamanho de seu sorriso, com discos lançados entre 1962 e 2013. Dos álbuns relançados pela Universal, detentora do vasto acervo da gravadora Philips, onde “habitava” o cantor, sete foram lançados na fase da carreira de Jair, entre 1972 e 1985. Vale lembrar que o artista teve sua fase áurea nos anos 1960.
O álbum mais antigo dos relançados é o Com a corda toda (1972), na sequência Orgulho de um sambista (1973) e Minha hora e vez(1976) traz uma curiosa gravação de Galos, Noites e Quintais, do cearense Belchior. Depois vem o álbum Pisei no chão (1978), onde Jair Rodrigues flertou com a discoteca vigente da época. O pot-pourri Marchotecas apresenta sambas antológicos em cadência de marcha com batida das pistas de dança. Em 1979 tem a vez de Couro comendo, com Gamação danada, inusitada parceria de Neguinho da Beija-Flor com Almir Guineto (1946 – 2017). No disco seguinte, Alegria de um povo (1981), tem Dono de buteco, também de Guineto com o parceiro Luverci Ernesto. Samba de enredo nota 10! é de 1985 e pra encerrar o pacote, o oitavo na ordem cronológica ficou por conta do álbum Serestas & serenatas, lançado já em 2001.
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