Saiba se o SMS que recebeu é do banco ou é golpe
Hoje em dia uma pessoa que viva sem smartphone deve se estudada pela Nasa. Fazemos quase tudo pelo celular e operações bancárias estão incluídas no pacote. Cientes disso os bancos comunicam-se frequentemente com seus clientes através de mensagens tipo SMS. Os aplicativos bancários tornou a rotina de ir a um banco físico quase obsoleta.
Porém, ah, porém sempre tem o malandro que tenta tirar proveito de tudo e essa tendência de operações bancárias não foi poupada. Golpistas enviam mensagens falsas como se fossem os bancos para roubar informações sigilosas e chegar até seu dinheiro ganho com tanto custo. A questão é como saber se o SMS que recebeu é mesmo do seu banco ou um golpe?
De acordo com uma matéria publicada recentemente no site da BBC Brasil, o especialista em informática Richard Thomas, da Universidade de Birmingham, no Reino Unido, mostra o quão convincentes essas mensagens podem ser e ensina como detectar esse tipo de golpe.
Thomas diz que muitos criminosos usam programas de computadores capazes de enviar imediatamente centenas de mensagens de uma só vez. “Elas parecem perfeitamente autênticas”, garante. Esse tipo de fraude é chamada de “smishing“, uma combinação de SMS e “phishing“, que ocorre quando os hackers tentam se passar por uma pessoa ou entidade de confiança da vítima.
Confira algumas dicas de especialistas para não cair nesse tipo de golpe
1. Pedido para clicar em um link
Mensagens fraudulentas geralmente incluem um link e incentivam o destinatário a clicar nele. Você nunca deve responder ou clicar no endereço enviado. “Eu nunca clico no link de uma mensagem de texto”, explica Thomas. Elas também podem solicitar que você baixe um arquivo ou um software. Não o faça.
2. Incluem um número de telefone para chamar
Segundo Thomas, muitas dessas mensagens têm um número de telefone para entrar em contato. “Nem pense em ligar para esse número”, alerta. “Se você quiser entrar em contato com seu banco, verifique o número de telefone no verso do cartão bancário ou no site da entidade.”
3. Pedido de senha e outras informações
Você nunca deve fornecer senhas ou informações pessoais e confidenciais por meio de uma mensagem de texto. “Um banco nunca entraria em contato com você para pedir sua senha”, explica Faye Lipson, jornalista da Which, organização britânica de consumidores.
4. O número aparece numa pesquisa na internet
Outra maneira de checar se uma mensagem é falsa ou não é fazer uma busca na internet pelo número que a está enviando. Basta checar se o número aparece nos sites onde esse tipo de golpe é denunciado. Você também pode colocar o número entre aspas no Google ou em outro mecanismo de pesquisa para descobrir se aparece em alguma denúncia de golpe.
5. Mensagens que chegam ‘do nada’
Thomas diz que as mensagens fraudulentas geralmente vêm “do nada” e são enviadas sem que tenha sido feita qualquer solicitação. Isso ocorre porque geralmente é uma máquina que escolhe aleatoriamente os números para os quais envia as mensagens.
Normalmente, essas mensagens dizem que o banco atualizou “os termos e condições do serviço” ou que você precisa “confirmar seus dados”. Como regra geral, geralmente são desculpas para que os hackers possam acessar sua conta. Se você suspeitar de fraude, é recomendável bloquear o número que enviou a mensagem para não ficar registrado na rede dos vigaristas. “Nunca acredite que, porque a mensagem diz ser de uma entidade conhecida, ela é autêntica”, diz a jornalista Lipson.
A especialista também recomenda que você nunca dê seu número nas redes sociais ou responda a mensagens com “Stop (pare)” ou palavras parecidas para interromper o envio, “porque assim você estará apenas informando aos golpistas que sua linha de telefone está ativa”.
Comentários