Almanaque Anos 80 resgata a década que ainda vive em alguns de nós


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Se os anos 80 fossem uma festa, seria daquelas que ninguém quer ir embora. E foi exatamente nessa vibe de festa boa e memória afetiva que rolou a nossa live com os jornalistas Luiz André Alzer e Mariana Claudino, autores do irresistível Almanaque Anos 80 – Lembranças e Curiosidades de uma Década Muito Divertida. Um papo leve, gostoso, cheio de informação, mas, acima de tudo, um convite pra relembrar, e reviver, uma década que não ficou no passado.


Os Anos 80 não terminaram

Corta para a cena: você andando pela sala com uma camiseta do Rock in Rio, ouvindo Eduardo e Mônica no walkman, gravado em uma fita Basf e torcendo pro seu filme favorito não ser gravado por cima na fita de VHS. Bicho, os anos 80 foram assim: intensos, exagerados, barulhentos, coloridos e totalmente inesquecíveis. Pergunte a quem viveu intensamente na época!

Durante a conversa, Alzer e Mariana mostraram que o livro, agora em edição ampliada, não é só um catálogo de curiosidades, mas um documento afetivo sobre quem fomos e, em muitos casos, quem ainda somos. Eles mergulham em temas como música, cinema, comportamento, moda, programas de TV e tudo mais que formava o caldeirão cultural oitentista.

Um guia emocional ilustrado

O Almanaque Anos 80 funciona como um parque de diversões em forma de livro. Tem Paquitas? Tem. Tem Bozo, Balão Mágico, “Que Rei Sou Eu?” e “Amar é…”? Também. Mas o melhor é que tem contexto, tem crítica, tem humor inteligente. Mariana compartilhou bastidores saborosos da pesquisa, enquanto Alzer deu o tom de memória viva da geração.


Faixas da década, ou melhor, páginas

Agora, se os discos merecem análise faixa a faixa, os anos 80 também merecem ser desmembrados em seus grandes momentos culturais. Pensa rápido:

  • BLITZ: A irreverência carioca que virou símbolo do pop brasileiro
  • Menudo: A histeria coletiva das matinês e das capas de revista
  • Titãs e Legião Urbana: A formação de uma juventude pensante e contestadora
  • Rock in Rio 85: Uma epifania coletiva transmitida ao vivo, a cores para todo Brasil
  • Goonies e De Volta para o Futuro: Aventuras que moldaram o imaginário
  • Indiana Jones: O herói que suava, sangrava e ainda achava relíquias

Cada tema surgidos na live era uma viagem diferente. Uma lembrança puxava outra. De repente, estávamos falando de sorvete em copinho, de fliperama, de álbuns de figurinha da Copa de 82. Éramos, por um breve momento, os mesmos adolescentes de uniforme surrado e mochila jeans. Éramos felizes e sabíamos disso!

A importância de rir da própria história

Tem uma coisa linda no jeito como o livro, e a live, por que não?, tratam os anos 80: a mistura entre carinho e ironia. A gente ri do exagero das ombreiras, mas também reconhece o valor da criatividade sem filtro. Mariana lembrou de como as revistas moldavam comportamentos. Alzer puxou o fio das gírias, dos comerciais icônicos e ambos lembraram da cultura que a gente consumia sem saber que estava formando visão de mundo.

Por que esse livro importa?

Porque nostalgia boa não é fuga, é reencontro. E o Almanaque Anos 80 serve como espelho de um Brasil em construção, com suas contradições, alegrias, caretas e ousadias. E é isso que essa edição ampliada traz: uma chance de revisitar com mais profundidade um tempo em que tudo parecia possível, até um disco da Xuxa no topo das paradas ao lado do Cabeça Dinossauro.

Última dose: memória é resistência

No fim das contas, o que essa live provou, mesmo sem querer, é que os anos 80 ainda moram no jeito como a gente fala, se veste, canta e sonha. O almanaque de Alzer e Mariana é um lembrete de que cultura pop também é patrimônio. E que, sim, tem espaço pra rir, pra se emocionar e até pra fazer dancinha do Menudo! Não se Reprima, desde que a gente saiba de onde veio, e por que isso ainda importa.


🎥 Se você ainda não viu essa conversa da pesada, corre lá no canal:
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🧠 E conta pra mim aqui nos comentários:
Qual é a sua lembrança mais marcante dos anos 80?
(Vale tudo: brinquedo, programa de TV, crush famoso, trilha sonora…)


Sal

Jornalista, blogueiro, letrista, já fui cantor em uma banda de rock, fotógrafo, fã de música, quadrinhos e cinema...

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