17 de maio – Dia do combate mundial contra a homofobia
homofobia
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substantivo femininorejeição ou aversão a homossexual e à homossexualidade.
Por mais que eu me esforce eu não consigo entender e aceitar que existam pessoas que odeiam quem não tem a mesma orientação sexual que elas. Não dá para entender. Entendo sim que, infelizmente, muitos homofóbicos usem a religião como desculpa para corroborar o próprio preconceito. Também entendo que é um problema cultural, das sociedades, mas estamos no século XXI e precisamos rever essa história.
Eu sinto que a sociedade no geral está mudando, de forma geral, lenta, mas está mudando. Porém ainda há muito o que se fazer para erradicar esse triste preconceito que mata centenas de pessoas por ano.
Hoje, dia 17 de maio, foi instituído o Dia Mundial da Luta Contra a Homofobia (Bifobia e Transfobia). O dia foi escolhido em alusão ao fato que em 1990, neste dia, a Organização Mundial de Saúde (OMS) retirou o termo “homossexualismo” da lista de doenças causadas à saúde. A data é para lembrar sempre de lutarmos contra o preconceito que existe. Vale lembrar que a homossexualidade ainda é crime em mais de 70 países, em oito deles, a punição para quem se relaciona com alguém do mesmo sexo é a morte: Mauritânia, Nigéria, Sudão, Iêmen, Arábia Saudita, Irã, Iraque, Paquistão e Afeganistão. O Brasil é a nação que mais mata travestis e transexuais no mundo. No mundo!
Veja mais neste mapa da Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgêneros e Intersexuais (Ilga).
Ser homossexual não é e nunca foi uma doença, mas sim uma expressão saudável da sexualidade.
A data é comemorada no mundo inteiro. No Brasil, somente em 2010, por meio do Decreto do Presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, que o Dia Nacional de Combate à Homofobia foi oficialmente instituído.
Precisamos ainda de mais leis em prol da comunidade LGBT. Sem elas se contribui para a continuidade da discriminação. Precisamos que o governo formule leis, como a criminalização da homofobia, além de criar delegacias especializadas em casos de preconceito contra homossexuais. Talvez assim se atenue a situação e possamos ter uma sociedade que aceita o diferente. Precisamos que a escola, como instituição socializadora, debata o tema com seus alunos, orientando-os acerca da diversidade sexual, proporcionando, assim, o respeito e a integração.
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